Está criada a primeira biblioteca em braille
Um projeto inédito no país disponibiliza, a partir deste mês, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais - Instituto Politécnico de Leiria, a nova biblioteca em braille. Arranca com 30 títulos mas deve atingir os 60 até ao final do ano.
Célia Sousa, docente e investigadora é a mentora do projeto que, como outros que tem levado a terreno, tem como objetivo o aperfeiçoamento das acessibilidades para deficientes.
"Com o projeto Mãos que leem queremos fazer a diferença não só para que a população em geral se ponha no lugar da pessoa com deficiência, mas essencialmente para que este público possa ter acesso às mesmas opções culturais", explicou a docente.
Cada livro, traduzido para braille por um programa informático específico, pode demorar mais de 20 horas a preparar. Depois tem a impressão em papel especial. Se for uma obra infantil, demora mais tempo e fica mais caro, por causa das imagens.
in Jornal de Notícias, 25 de janeiro de 2017